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ROSA ANKA
( Venezuela )
Graduada em Psicologia pela Universidad Central de Venezuela.
Em 1990 ingressou na Escuela de Letras da mesma universidade. Professora na Universidad de Oriente desde 1992.
Recebeu o Prêmio Nacional do livro; Menção honrosa como Melhor promotora do Livro Venezuelano em 2002. Publicou artigos e poemas na revista A plena voz. Destacam-se os livros publicados: Mimetismo pendular (1987); Huídos de Saturno (1999); e Eros y pedagogía (2004).
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
FESTIVAL MUNDIAL DE POESIA, 6to. - ÁFRICA / AMÉRICA / ASIA / EUROPA / OCEANIA, Antologia 2009. Caracas: Casa Nacional de las Letras Andrés Bello, 2010. 372 p.
ISBN 978-980-214-221-00 Ex. bibl. Antonio Miranda
Siete azul
Escudo de fácil tejido
sucumbes al suave temblor
desamparo
Eres presa ávida a las manos gitanas
al suicidio azul
cola del remordimiento
Despierta cerro demente
acuna ocultas lunas
Una vez más con los ojos
sentados en el cielo
me pregunto dónde estoy.
De Mimetismo pendular, 1985.
SONAIKAN
Luna de aguas
vine a cerrar
las sombras
la casa
se mantiene
cálida
olvida la estupidez
eterno es el frailejón
y la amada serranía
nos ofrece su regalo
todas las mañanas
tomar un café
saboreando
los pezones
de tu caída azabache.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA
Sete azul
Escudo de fácil tecido
sucumbes ao suave tremor
desamparo
És uma presa ávida nas mãos ciganas
ao suicídio azul
cola do remorso
Desperta colina demente
embala ocultas luas
Uma vez mais com os olhos
plantados no céu
me pregunto onde estou.
De Mimetismo pendular, 1985.
SONAIKAN*
Lua de águas
vim fechar
as sombras
a casa
se mantém
aquecida
esqueça a estupidez
eterno é o frailejón*
e a amada serrania
nos oferece seu presente
todas as manhãs
tomar um café
saboreando
os mamilos
de tua queda azeviche.
*CANTO
*frailejón: planta da família Compositae, que cresce até dois metros de altura, cresce no páramos, tem folhas largas, grossas e aveludadas, e uma flor amarela dourada. Produz uma resina altamente apreciada.
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Página publicada em abril de 2023
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